Archive for janeiro, 2016
São Paulo, SAMPA saudosa, parabéns!
Bom, como hoje é aniversário de São Paulo, vai minha homenagem à “selva de pedra”…
Computador de papel: o conteúdo da forma
** Este post foi originalmente publicado na minha timeline do facebook em 26/01/2012: http://www.facebook.com/edkallenn
Bom hoje é o aniversário de SAMPA e eu não poderia deixar de comentar, de parabenizar uma das cidades que mais amo no Brasil.
Quando digo que amo a 6ª maior metrópole do planeta meus amigos se confundem, me interpelam e julgam-me como louco (um ACREANO louco). Eu apenas dou um sorriso e penso que como Caetano escreveu ela “afasta os que não a conhecem” e que é difícil apreciar a “dura poesia concreta de tuas esquinas”.
Eu amo São Paulo. Para amar São Paulo você deve abstrair o trânsito mais caótico do mundo (por incrível que pareça, há ordem ali, mas tergiverso!), precisa abstrair a correria, o individualismo latente e a soberba dos que ali moram por saberem-se estar no “lugar onde a coisa está”, no “hub” do dinheiro, no centro nervoso do Brasil.
Para…
Ver o post original 505 mais palavras
segunda-feira, 25 janeiro, 2016 at 5:42 pm Deixe um comentário
“Cypherpunks” ou a era da vigilância!
Bom, demorou (14 dias! Falta de tempo crônica já está no CID?). Demorou, mas terminei o primeiro livro de 2016. “Cypherpunks: liberdade e o futuro da Internet” de Julian Assange, Jacob Appelbaum, Andy Müller-Maguhn e Jérémie Zimmerman “narrado” em forma de diálogo. O livro é absolutamente surpreendente pelas revelações, pela “abertura de olhos” de saber que estamos, todos, vigiados praticamente todo o tempo (até em nossas compras usando cartões de crédito ou transações bancárias!). Incrível imaginar, por exemplo, que interceptar (e armazenar!) por um ano as ligações de todos as pessoas de um país como a Alemanha (81 milhões de habitantes) é mais barato que um caça-bombardeiro moderno. A segurança e a guerra cibernética são os novos campos de batalhas dos conflitos (como o episódio do vírus Stuxnet sombriamente nos revela). E nós somos, infelizmente, vítimas de governos e marionetes nas mãos de empresas poderosas (como o Facebook, por exemplo), perdendo cada vez mais a privacidade (praticamente inexistente) e a liberdade! A Internet, ferramenta libertária, por sua própria natureza e história (e a primavera árabe serve-nos de testemunha) virou instrumento-mor de monitoração, vigilância e interceptação ferindo direitos mais básicos em nome de uma guerra e uma suposta segurança que, infelizmente, não nos protege dos reais inimigos: o poder e o dinheiro!
O livro é recomendadíssimo!
quinta-feira, 14 janeiro, 2016 at 8:22 pm Deixe um comentário
Comentários